quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Resenha: O Silmarillion


Autor: J. R. R. Tolkien
Editora: WMF Martinsfontes
Páginas: 388c + mapas, organogramas e glossário.
               
                Como falar de uma obra-prima?
                O Silmarillion é a reunião de lendas escritas por Tolkien ao longo de toda sua vida, e só foi publicado 4 anos após a morte de seu autor. Também é a obra mais velha de Tolkien, que começou a escrevê-la em 1917, em rascunhos feitos à lápis.
                O Silmarillion, na verdade são cinco livros reunidos que, na língua élfica, se chamam:
AINULINDALË (A Música dos Ainur), VALAQUENTA (Relato dos Valar), QUENTA SILMARILLION  (a História das Silmarils), AKALLABÊTH (A Queda de Númenor) e o quinto livro que está mais para um pós-fácio, DOS ANÉIS DE PODER E DA TERCEIRA ERA.

Resumo do livro:
                O primeiro livro, AINULINDALË, fala sobre a divindade suprema (Eru Ilúvatar), e sobre a criação do mundo.
                Pois Eru, ou Ilúvatar, criou os Ainur, seres-espíritos para lhe fazer companhia. Tais Ainur, tinham o dom da música, não como o canto, que é feio de palavras e se restringe ao som. Era uma música de cores, sons, sentidos e vida.
                Assim, um dia, Ilúvatar, lhes deu um tema para cantarem e eles cantaram lindamente por eras, e em continuidade Ilúvatar lhes deu mais dois temas, cada Ainur aplicava sua essência no tema cantado. Porém, um deles, chamado Melkor, começou a desenvolver pensamentos de egoísmo, arrogância e prepotência, e começou a exteriorizar na melodia seus pensamentos, inserindo a maldade nos temas cantados.
                Para contrapô-lo, Manwë, que era o mias forte dos Ainur, enfrentou Melkor, junto com outros Ainur, inserindo na música melodias de bondade, força e honra.
                Quando terminaram a música, Ilúvatar lhes apresentou em visão a concretização daquilo que criaram, e lhes deu a opção de ir lá viver. E alguns dos Ainur escolherem entrar nesse mundo, e para lá muitos foram, inclusive Manwë e Melkor.
                À criação proveniente da canção dos Ainur, foi dado o nome de Arda, e os Ainur que para lá se dirigiram, foram chamados Valar, e junto aos Valar vieram outros que são da mesma essência, porém inferiores, e esses foram chamados Maiar. E assim, começou o mundo.
                O segundo livro, VALAQUENTA, fala sobre a primeira Era de Arda, que foi sua criação e construção, e sobre ela trabalharam muitos dos Valar, como Manwë, Ulmo, Yvanna, e tantos outros, sendo que cada um ficou responsável sobre uma parte de Arda (uns sobre a água dos rios outro sobre as do Mar, outros sobre a terra, outro sobre as plantas e animais, outro sobre os ventos, etc).
                Melkor porém teve inveja de tudo o que era criado por seus iguais, e o ódio nascia e crescia em seu coração, e ele almejava ter para si tudo o que fora criado, e aquilo que não conseguisse ter, ele iria destruir.
                Assim, o segundo livro fala sobre a luta entre os Valar de pensamento puro, liderados por Manwë contra Melkor.
                E desde o início, o mundo começou com maldade.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Stress



 Há um tique-taque insuportável dentro de minha cabeça.
 
Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac…. Meu próprio relógio interno fica gritando: “Vc está atrasado!”.

Nervosismo.

A perna fica pulando.. tremendo, “Desculpa, não faço porque quero!”

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um Convite para a Ternura


Tenho olhos na alma.
Eles são diferentes dos olhos da face, pois eles não vêem o que se mostra, mas aquilo que se esconde.
Com meus olhos da alma pude ver muitas coisas no mundo: amores, tristezas, paixões, traumas, prazeres, maldade, ganância, inveja, solidariedade, calma, alegria, medo. E tantas outras coisas.
Mas havia algo que eu não entendia o que era, havia uma mancha disforme que existia em todas as almas que vi, algumas menores e outras maiores, algumas tomavam toda a alma.
Mas era uma mancha curiosa, pois não era uma mancha de coisa escura, era uma mancha clara, como se no lugar houvesse uma ausência. Como um câncer que funcionasse ao contrário, ao invés de fazer crescer desordenadamente, fizesse matar desordenadamente.
Então, isso me incomodou, e por muito tempo não entendi o que era. Hoje percebi. Era a Solidão.
 Solidão é essa doença da alma que nos deixa ocos. É esse câncer invertido que vai consumindo a si próprio e se alimentando do resto de alma que temos.
Então, senti uma dor em meu peito, e quando olhei com meus olhos no espelho de minha vida, vi que em mim também há essa mancha de vazio.
Curiosamente, vi que na borda de minha mancha havia como uma substância bonita, furta-cor brilhante, e me parecia que essa substância estava a tentar cobrir meu buraco, parecia já ter reconstruído uma parte.
Então, com meus olhos, prestei mais atenção e descobri.
Há um remédio para a Solidão. É a Ternura.

sábado, 22 de outubro de 2011

Resenha: Diarios do Vampiro - O Confronto

Autor(a): L. J. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 221

*********Início dos Spoilers*************
                Depois de trocarem sangue pela primeira vez, Elena e Stefan estão os mais próximos possíveis um do outro. Porém a briga entre os irmãos Salvatore deixa Stefan fraco, e ele desaparece deixando todos em alerta.
                Elena, sabendo da rivalidade entre eles, saí à procura de Damon, e este atende seu chamado.
                Com seu jeito charmoso e atraente (que nenhum outro personagem na história é capaz de ter), ele propõe a Elena a vida eterna, o prazer eterno, ele a convida para que ela se torne a Rainha das Trevas junto com ele, mas ela é mais forte e nãos e deixa hipnotizar, se lembra de Stefan e de seu amor, e repudia Damon, este desaparece e a deixa sozinha.
                Depois de quase congelar na neve, Elena é encontrada por seus amigos e que com a ajuda dos poderes paranormais de Bonnie, encontram Stefan  preso em um poço.  Depois disso o ódio que Elena tem por Damon cresce ainda mais. Como ele pôde fazer aquilo? Como pôde deixar o irmão para definhar em um poço vazio pela eternidade?

Resenha: Diarios do Vampiro - O Despertar


Autor(a): L. J. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 236

A cidade: Fell’s Church
A escola: Robert E. Lee High School
A garota: Elena
O garoto: Stefan
Diário do Vampiro – O Despertar é o típico romance adolescente High School.
                Elena, que está no último ano da escola, sofreu com a morte recente dos pais em um acidente de carro, do qual sobreviveu apenas a irmãzinha pequena de 4 anos Margaret. Para que elas não fiquem sozinhas, a tia Judith, larga toda a sua vida e vai cuidar das sobrinhas, junto com o candidato a tio, Robert.
                Elena mantém um diário onde revela todos os seus pensamentos e segredos, e é através desse diário que a história começa a ser contada. Elena,  é a rainha da popularidade na escola e está um pouco assustada com o retorno às aulas, sente um pressentimento ruim. Mas calça sua coragem e sua melhor roupa de verão que a deixa “parecendo um sundae” e vai à escola, no caminho ela encontra um corvo que a assusta.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Resenha: O Pequeno Príncipe


Editora: Agir
Autor: Antoine de saint-Exupéry
Ano: 2006
Número de páginas: 96

Antes de tudo quero levantar algumas perguntas:
“Como apresentar de forma simples uma das mais profundas histórias da humanidade?”
“Como alcançar a verdade, que é tão profunda e subjetiva que precisa ser bela?”
“Como explicar algo que é compreendido por mais de uma centena de países em suas diferentes línguas?”
São essas respostas que não pretendo apresentar. É impossível.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Resenha: A Cabana



Mackenzie Allen Philips, é o personagem principal dessa história maravilhosa.
Ele foi criado no interior dos EUA em uma família conduzida pelas aparências. Uma mãe submissa, uma irmã menor e um pai bêbado que espancava a mãe. Após delatar as ações do pai em uma confissão (que não foi tão sigilosa qnt deveria ser), o pai manda a mãe e a irmã passar uns dias fora e passa 3 dias espancando o filho que permaneceu amarrado a uma árvore.
Depois de algumas semanas de recuperação, Mack, como ficou conhecido posteriormente, foge de casa. Aos 13 anos.
Mack passa por variadas situações em sua vida, servindo ao exército e aprendendo com o mundo a viver.
Já um adulto de meia idade, casado em com cinco filhos. Mack vem a ter uma experiência que mudou toda a sua vida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Resenha: Cidade dos Ossos

Antes de tudo tenha em mente: Estamos falando de um “Young-Adults Book”.
Quando vi o título saltando para mim no Submarino, fiquei super-interessada, porém, após ter ganho o 1° e o 2° volume, eu fui ler algumas resenhas que fizeram em blogs por aí e admito que fiquei com medo.
                Pelo que li nas resenhas, eu fiquei com medo de encontrar a historinha clichê de um triangulo amoroso de adolescentes de 15 anos com umas aventuras fantasiosas no meio.
                Mas posso dizer, esse livro pode ser definido como: SURPREENDENTE!

                O livro começa meio esquisito (ao menos para a minha visão de mundo), Clary- a garota filha única com pai falecido e mãe super-protetora-  está indo à uma balada com o melhor amigo de infância Simon. O nome da boate é Pandemônio.
                A boate gera estranhamento à minha pessoal, pois lá as pessoas se vestem numa mistura de Punk com Restart, mas afora isso é bastante interessante.
                Dentro da boate, Clary fica de olho num carinha de cabelo azul, porém ele logo se interessa por uma outra moça, muito bonita de pele branca e cabelos pretos.
                De olho nos dois, Clary vê que eles se encaminham para um quartinho de manutenção,”para dar uns amassos” segundo Clary. No entanto, ela vê de relance, dois garotos vestidos de preto e segurando uma faca que seguem o casal pela multidão. Alarmada, ela pede que Simon busque os seguranças, e parte atrás do grupo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NÃO ENTRE EM PÂNICO - Resenha: Guia do Mochileiro das Galáxias

Antes da resenha é preciso fazer algumas considerações:
*Considerando que Douglas Adams é um gênio e eu não, possivelmente não conseguirei abarcar tudo o que é necessário nessa resenha.
*Considerando que a história é mto rápida, tentarei ser completa de uma forma resumida, mas, dando uma de Marvin, acho impossível...
*E considerando o conteúdo maravilhoso do livro, NÃO ENTRE EM PÂNICO, é uma dica bem plausível para a autora (eu) dessa resenha.
Vamos à sinopse pan galactica:

                “Arthur  Dent é um inglês comum, meio ao estilo Simpsons (embora eles sejam americanos), que vive em sua casinha na periferia da cidade, quase no meio rural, e tem sua vidinha simples.
                Quando ele acorda num belo dia e descobre que sua casa será demolida para que se construa um desvio da rodovia naquele local. Por um triste acaso, ele não ficou sabendo disso à tempo  para prestar queixa formal, pois o projeto estava em exposição num armário trancado, num subsolo do prédio da prefeitura....
                Então, imitando os ativistas de ONG’s, ele deita na lama em frente a sua casa e impede que o tratores avancem.
                Seu melhor amigo Ford Prefect, que na verdade é um alienígena de um planeta perto de Betelgueuse que ficou preso na Terra por 15 anos por falta de carona, vai arrancar Arthur da lama para salvá-lo da destruição iminente da Terra.
                Em meio a diálogos surreais, e às reclamações de Arthur e a algumas cervejas, a Terra é destruída por naves Vogons, pois o governo pan galáctico ia construir no lugar do nosso planeta uma rodovia pan galactica, e como nenhum Terráqueo apresentou queixa formal, eles destruíram tudo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Elementar meu caro Watson"

  Embora a frase acima seja comumente associada com Sherlock Holmes, devo afimar que ela não aprece nos livros em que ele nasceu.

  A verdade, é que pare se conhecer a fundo esses personagens deve-se ler o primeiro livro em que eles aparecem e que é nada mais que o início dessa estranha amizade.
   Dr. Watson é um médico que trabalhou na guerra e que sofreu muito durante esse período de sua vida, adquirindo uma doença e uma saúde fraca,e sendo assim forçado a se retirar das linhas de combate e a passando a ganhar uma pensão rala do Estado para se manter até se recuperar.
   Watson é um pouco boemio, e logo gasta mais dinheiro do que deve, assim precisa sair do hotel em que se encontra hospedado para viver num lugar mais em conta, e assím, pergunta a um colega seu de Hospital se ele conheçe alguém que gostaria de dividir alguns cômodos.
   É aí que entra Sherlock Holmes. O amigo, meio a contra-gosto fala que Holmes havia feito a mesma pergunta logo cedo, mas ao ver a empolgação de Watson ele começa a discorrer sobre as várias excentricidades de Holmes.
   O curioso Watson não vê problemas nisso e logo se impressiona com a capacidade dedutiva de Holmes mas não sem achá-lo um tanto excêntrico. Chegando até em determinado ponto a fazer pouco caso de suas habilidades (embora ele não soubesse que estava criticando Holmes diretamente).
 Mas logo Holmes se torna mais que um colega e passa a ser um objeto de estudo. Watson chega a tentar listar os conhecimentos bizarros de Holmes, e fica completamente pasmo ao descobrir que Holmes não sabia que a Terra girava e torno do Sol ou qual a constituição do Sistema Solar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Maioridade

Até hoje me lembro de um dia em minha quinta série, em que minha professora nos perguntou "Quantos anos vocês terão no ano de 2005? E 2010? E 2020?"
Aquele, ela o ano 2000 e eu tinha 10 anos.
Me lembro que em vez de fazer as continhas para descobrir minha idade (até pq era bem fácil e fiz de cabeça), fiquei pensando "Como será que é tem 15 anos? Deve ser incrível!"
Pois bem, meus quinze anos vieram, foram incríveis e se foram, mas no final não pareceram grande coisa. E quando estava com quinze eu parei e me perguntei, "Como será que é ter 20 anos? Deve ser perfeito! Terei carta, poderei sair de casa, terei meu próprio dinheiro, serei livre!"
Pois bem, meus vinte anos chegaram e agora. Acabaram.
Eu não estava errada, foi perfeito, eu tenho carta, tenho meu dinheiro, tenho namorado, tenho amigos e conquistei minha liberdade. Mas vieram junto as responsabilidades. Essas, eu nunca pensei que cairiam em mim com tanta leveza e ao mesmo tempo com tanta importância.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ver além dos Olhos

Hoje terminei de ler "As Crõnics de Nárnia", admito que fiquei muito impressionada com o livro, pois o autor C. S. Lewis, foi além do que eu esperava.
 A verdade é que eu comecei a ler sem esperar nada, afinal, eu sequer havia assistido aos filmes. Mas como me disseram que era mto bom, comecei.
 Lindo, é a palavra que o define.
 O livro é extremamente rico em todos os sentidos. À primeira vista, devido ao estilo de narração e da escrita, você logo toma o livro por uma leitura infantil similar aos contos de fadas, inclusive com uma escrita leve e fluída, sem grandes descrições.
Mas logo em sua primeria crônica " O sobrinho do Mago", o leitor percebe que se trata muito mais do que de um mero conto de fadas, o livo traz questionamentos clássicos, sobre o universo e o multiverso, a criação do mundo,  a origem do mal, quem somos nós, para quê existimos, entre outras.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Time after time....

Estou em um trem.
Há um barulho constante, meio surdo, meio oco, mas que fica zumbindo no meu ouvido e parece dizer "mais rápido... mais rápido...".  Olho para fora e lá aparecem muitas coisas: céu, árvore, folha, pássaro, gente, cidade, cachorro, alegria, nojo, rebeldia, tristeza, sorrisos, mundo. Mas tudo é rápido de mais, não consigo ver, não consigo sentir!
Então e respiro e me concentro. Tento parar o tempo e ver uma coisa por vez, apreciar sua forma, cheiro e sabor, sentir de verdade... e, então, quando acho que consegui, começa a chover e tudo vira uma grande bola cinza e embaçada.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aquilo que esperamos

 Hoje fiz uma descoberta que sempre foi tão óbvia e eu nunca havia percebido: como a amizade é frágil.
 Quantas vezes você olha para aquela pessoa querida, seu amigo, com olhos ansiosos e interessados, ouve cada palavra que ele tem a te dizer, faz comentários, e procura de todas as formas ajudá-lo, não porque espera algo em troca, mas pq vc realmente se preocupa com ele.
E então, qnd vc consegue ajudá-lo de verdade e ele te sorri de volta, parece que seu peito se encheu e ficou mais quente e vc fica feliz, satisfeito.
 Essa é uma cena linda, que acontece bastante em nossas vidas, com coisas pequenas e grandes.

 Mas... Ah! Quem me dera essa cena fosse protagonizada por todos os amigos do mundo, se assim o fosse, garanto que não haveria uma única pessoa sentido solidão.
Mas nem tudo é leite e mel. Nem todos os amigos sabem dar amizade, alguns apenas a recebem, outros apenas a dão, e então, a balança da vida desequilibra novamente.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Post de Abertura

É um pouco estanho voltar a escrever, os dedos erram as teclas e a mente parece meio embotada, mas é exatamente para reverter isso que este Blog existe. Para clarearmos o que há em nossa mente e acendermos o que há em nosso coração.

Ser um pouco mais... é o blog para não perdermos a nossa essência, aquilo que nos faz únicos e  nos mantém sãos.

Como primeiro post, emprestarei as palavras da ilustríssima Cecília Meirelles:
 "A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,