quarta-feira, 27 de julho de 2011

NÃO ENTRE EM PÂNICO - Resenha: Guia do Mochileiro das Galáxias

Antes da resenha é preciso fazer algumas considerações:
*Considerando que Douglas Adams é um gênio e eu não, possivelmente não conseguirei abarcar tudo o que é necessário nessa resenha.
*Considerando que a história é mto rápida, tentarei ser completa de uma forma resumida, mas, dando uma de Marvin, acho impossível...
*E considerando o conteúdo maravilhoso do livro, NÃO ENTRE EM PÂNICO, é uma dica bem plausível para a autora (eu) dessa resenha.
Vamos à sinopse pan galactica:

                “Arthur  Dent é um inglês comum, meio ao estilo Simpsons (embora eles sejam americanos), que vive em sua casinha na periferia da cidade, quase no meio rural, e tem sua vidinha simples.
                Quando ele acorda num belo dia e descobre que sua casa será demolida para que se construa um desvio da rodovia naquele local. Por um triste acaso, ele não ficou sabendo disso à tempo  para prestar queixa formal, pois o projeto estava em exposição num armário trancado, num subsolo do prédio da prefeitura....
                Então, imitando os ativistas de ONG’s, ele deita na lama em frente a sua casa e impede que o tratores avancem.
                Seu melhor amigo Ford Prefect, que na verdade é um alienígena de um planeta perto de Betelgueuse que ficou preso na Terra por 15 anos por falta de carona, vai arrancar Arthur da lama para salvá-lo da destruição iminente da Terra.
                Em meio a diálogos surreais, e às reclamações de Arthur e a algumas cervejas, a Terra é destruída por naves Vogons, pois o governo pan galáctico ia construir no lugar do nosso planeta uma rodovia pan galactica, e como nenhum Terráqueo apresentou queixa formal, eles destruíram tudo.
                Ford, que é um mochileiro, conseguiu carona na nave Vogon.
                Na nave, Ford apresenta a Arthur o exemplar do Guia do Mochileiro das Galáxias, que é uma espécie de enciclopédia prática escrita por anos e anos-luz de viajantes Pan Galácticos. Ele tem um sem número de páginas e é eletrônico. (Suas definições para os verbetes são as melhores!)
                Eles conhecem Prostetnic Vogon Jeltz, que é o monstruoso comandante Vogon da nave que faz poesia dolorosa (literalmente).
                O comandante, que é sádico, obriga os dois a passarem por uma sessão de tortura poética para depois descompressurizar seus visitantes.
                Após uma conversa filosófica inútil com o guarda-tapado-de-borracha, Arthur e Ford são descompressurizados. Eles só têm mais 30 segundos de vida.

                Em outro lugar no Universo, está Zaphod Beeblebrox. O Presidetne do império Pan Galáctico (adoro essa palavra). Ele é tudo menos um presidente. Ele não tem poder nenhum e tem a função de distrair a atenção de todos, para que ninguém perceba quem realmente exerce o poder. E apenas seis pessoas sabem disso.
                Zaphod é um bem-de-vida, bohêmio, criativo, safado e sem caráter. Perfeito para ser Presidente.
                Naquele dia em especial, a nave Coração de Ouro estava para ser inaugurada. Era a primeira nave movida a um Gerador de Improbabilidade Infinita. Ela poderia cobrir distâncias Universais em poucos segundos. O que era incrível.
                Pois bem... Zaphod roubou a nave. E devido à uma improbabilidade absurda, a nave passa pelo exato local no exato momento em que o 29º segundo de ar restante nos pulmões de Arthur e Ford se tornaria o 30º segundo. E eles são resgatados.
                A nave é tripulada por Zaphod, por Trillian, uma terráquea que antigamente era Tricia McMillan, e um robô maníaco-depressivo chamado Marvin. Ah! Tem também os dois ratinhos da Trillian.
                E temos também como personagens inerentes à nave, o Computador central com dupla personalidade, uma é o bom-humor-irritante personificado, e a outra é a mãe-super-protetora-que-sufoca, além, lógico, das portas-felizes que emitem um gemidinho de felicidade e prazer quando abrem e fecham.
                A bordo da nave eles utilizam do Gerador de Improbabilidade Infinita para fazer coisas impossíveis, e assim encontram Magrathea.
                Magrathea é um antigo planeta das lendas Pan Galácticas, em que seus nativos tinham como função construir planetas sob encomenda. Mas como o Universo entrou em colapso financeiro e não havia quem pagasse pelos serviços, eles sumiram do mapa.
                Após uma recepção calorosa do planeta, com direito a mísseis e gravações de voz, eles pousam e matam uma baleia cachalote e um vaso de orquídea.
                Quando pousam, o grupo sai da nave e se divide em dois. Ford, Zaphod e Trillian que entram num túnel. E Marvin e Arthur que ficam do lado de fora.
                Arthur,que não suporta Marvin, vai caminhar e se encontra com um velho que o leva para passear em seu aeromóvel e conhecer as entranhas de Magrathea.
                O velho se chama Slartibartfast (O.o), e ele é um desing de Litorais.
                O velho (me referirei à ele assim),  conta a Arthur a história dos ratos e da Grande Questão da Vida, do Universo  e Tudo o Mais.
                 (Aviso para Spoillers, quem não leu o livro, não leia daqui em diante)
                É o seguinte:
                Há mto tempo, em outra dimensão, havia uma raça que se importava com as questões mais importantes do Universo. E eles queriam saber qual era A resposta. Aquela resposta que respondia às perguntas: De onde viemos? Por que existimos? Qual a importância dos relógios Digitais? Qual o princípio da vida?
                Então, eles construíram um computador. Esse computador era o segundo maior, melhor e mais rápido computador construído. O primeiro seria outro computador que ele próprio haveria de projetar.
                E ele, Pensador Profundo, levou 7 Milhões e 500 mil anos para chegar à grade resposta: Quarenta e Dois!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Pois bem. A raça em questão ficou estupefata... Afinal...quarenta e dois?

                E então, Pensador Profundo disse-lhes qual era o problema. Eles sabiam a resposta para a Grande questão da Vida do universo e Tudo o mais. Mas não sabiam, exatamente, qual era a pergunta.
                Então Pensador Profundo programou esse novo supercomputador orgânico que avaliaria todo um mundo para chegar à resposta final e esse supercomptador se chamaria Terra. E ele foi encomendado aos Magratheanos que a produziram.
                Essa raça de estudiosos, se apresentou em nossa dimensão como: ratos.
                Isso mesmo, aqueles animaizinhos branquinhos e bonitinhos de laboratório ou marronzinhos e feios de esgoto.  Eles são a raça mais superinteligente do planeta-computador Terra.
                A segunda são os golfinhos, que descobriram muito antes dos humanos a destruição da terra e fugiram do planeta deixando apenas a mensagem “Até mais e obrigado pelos peixes!”
                E a terceira são os humanos. Limitados.
                Mas houve um probleminha burocrático.
                Os Vogons destruíram a Terra 5 minutos antes de o computador chegar à grande pergunta.
                Assim, os ratos que fugiram na gaiola de Trillian, acordaram Magrathea para que eles construíssem de novo o planeta.

                Arthur ficou um pouco estupefato com isso tudo.
                De outro lado. Estavam Zaphod, Trillian e Ford, que foram presos pelos Magratheanos numa sala e ficaram assistindo ao catálogo de planetas.
                Arthur então se juntou a eles para conhecer os Ratos, que na verdade se chamavam Benjy e Frankie. E eles queriam retirar o cérebro de Arthur.
                Pois, como eles explicaram, Arthur era o último sobrevivente da Terra que ficou lá até o último momento, por tanto ele estava alinhado com as últimas atualizações do programa sobre a Grande Questão, e retirando o cérebro de Arthur, cortando-o, analisando-o e cozinhando-o, eles conseguiriam chegar à Pergunta final.
                Arthur e seus amigos fugiram em meio a uma grande confusão, pois o planeta estava sendo atacado, e eles foram perseguidos pela polícia galáctica.
                Acabaram sendo salvos por Marvin que foi conversar com a nave-mãe policial, e ela acabou se suicidando de desgosto e desligando o sistema que fornecia ar metano para os policiais.
                Arhut, Ford, Zaphod, Trillian e Marvin fogem de Magrathea e mergulham no Universo novamente.”

Algumas considerações:
                *Benjy e Frankie acabam desistindo de esperar a construção de um novo planeta e de começar tudo do zero.  Como eles havia recebido um convite para apresentar suas descobertas em um programa tipo “TV Show”, eles decidem que vão inventar a Pergunta Fundamental, e após passarem por algumas alternativas (por exemplo “Quanto dá seis vezes sete?”), eles decidem que a Pergunta deverá ser “Quantos Caminhos é preciso Caminhar?”
* “Quantos Caminhos é preciso caminhar” é uma possível tradução para um trecho da música Blowin’ in the Wind, de Bob Dylan: “How many roads must a man walk down”.
*A descrição no Guia dos Mochileiros da Galáxia para o verbete “Terra”  era  “inofensiva”, e foi atualizada por Ford para “praticamente inofensiva”.
*Marvin é o grande herói da história.

Minha opinião: Fantástico.  Simples assim (Afinal olha o tamanho desse post!).

Até mais e obrigado pelos peixes!
;-)

4 comentários:

Marina Risther Razzo disse...

O livro mais PHODÁSTICO eveeeer!
Ri horrores leeendo! Muito inteligente, irônico, de um conteúdo precioso.
Douglas Adams é o cara!

Brigada pela resenha detalhada rss!

Marvin é um fofo, quero ele de presenteee!
;***

Nádia Godoy disse...

Bom, como eu me abstive de fazer comentários crítcos à respeito do livro no post, não preciso me controlar nos comentários....rsrsrss
É o segunte.
Achei o livro fantástico, foi a produção mais criativa que já li.
Embora As crônicas de Narnia ainda permaneçam em primeiro lugar devido ao estilo de escrita e à beleza semântica.
O livro de Adams é agitado, rápido, e se vc não se cuidar ele te atropela.
Se o leitor não tiver uma capacidade mental um pouco mais que mediana não vai etnender a história. Aliás não vai entender nada. Não vai etnender as criticas, as piadas, os personagens, as alusões..... nada.
O livro é um desafio aos leitores, ser cpaz de apreender tudo o que foi escrito é trabalho para estudos sérios. Não se pode fazer isso numa simples leitura de domingo.
A meu ver, os melhores personagens são Zaphod, pq ele é PHoda, e o Marvin, pq ele é a sua própria tragédia, e sem querer, vira o herói que salva o cérebro do Arthur!!
Amei o Guia, e com certeza lerei os próximos!!!

Magno Rocha disse...

Quero muito ler este livro, a narrativa me chamou a atenção e sim eu parei de ler no aviso para spoillers

Paula Montanari disse...

O importante de tudo é que cerveja e amendoim previne os mal-estares de uma viagem intergalactea e como nunca se sabe quando o Planeta Terra será destruído e teremos que bolar uma fuga preciptada eu vou me previnindo hahaha
Livro de humor muitissimo refinado, uma crítica à humanidade muito boa e as idéias mais malucas possíveis resumem o Guia dos Mochileiros.

Não entre em pânico!

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