quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Elementar meu caro Watson"

  Embora a frase acima seja comumente associada com Sherlock Holmes, devo afimar que ela não aprece nos livros em que ele nasceu.

  A verdade, é que pare se conhecer a fundo esses personagens deve-se ler o primeiro livro em que eles aparecem e que é nada mais que o início dessa estranha amizade.
   Dr. Watson é um médico que trabalhou na guerra e que sofreu muito durante esse período de sua vida, adquirindo uma doença e uma saúde fraca,e sendo assim forçado a se retirar das linhas de combate e a passando a ganhar uma pensão rala do Estado para se manter até se recuperar.
   Watson é um pouco boemio, e logo gasta mais dinheiro do que deve, assim precisa sair do hotel em que se encontra hospedado para viver num lugar mais em conta, e assím, pergunta a um colega seu de Hospital se ele conheçe alguém que gostaria de dividir alguns cômodos.
   É aí que entra Sherlock Holmes. O amigo, meio a contra-gosto fala que Holmes havia feito a mesma pergunta logo cedo, mas ao ver a empolgação de Watson ele começa a discorrer sobre as várias excentricidades de Holmes.
   O curioso Watson não vê problemas nisso e logo se impressiona com a capacidade dedutiva de Holmes mas não sem achá-lo um tanto excêntrico. Chegando até em determinado ponto a fazer pouco caso de suas habilidades (embora ele não soubesse que estava criticando Holmes diretamente).
 Mas logo Holmes se torna mais que um colega e passa a ser um objeto de estudo. Watson chega a tentar listar os conhecimentos bizarros de Holmes, e fica completamente pasmo ao descobrir que Holmes não sabia que a Terra girava e torno do Sol ou qual a constituição do Sistema Solar.


   Absorto em seu novo hobby (observar Holmes), ele acaba se envolvendo num caso entranho que a Scotland Yard não consegue sequer começar a solucionar.
 O caso é um assassinato em que o morto se encontra estirado no chão de uma casa vazia, há mto sangue, porém não é do morto e não há sinais de luta grave na qual o morto ou o agressor tenham se machucado, há também a palavra alemã RACHE escrita em sangue na parede e uma aliança dourada de mulher.
   Holmes realiza toda a investigação sozinho, ou melhor dizendo, com a  ajuda de seus detetives-mirins, os garotos de rua.
   O mais intrigante é que nós leitores não conseguimos ligar uma coisa com outra ou sequer entender de onde vieram as deduções de Holmes até que ele as explique, e ele não faz isso com frequência.
Essa é toda a primeria parte do livro.
A Segunda é a história que levou ao crime. Toda a história desde o começo, até o momento em que estão frante a frente, Holmes, Watson e o criminoso.
 A livro é fantastico, o estilo de escrita é leve, e se você tiver um pouco de tempo, é possível lê-lo em um dia.
 Eu particularmente não o fiz....Mas isso não vem ao caso.
 Sobre o tipo de romance policial, ele se enquadra perfeitamente no que é chamado pelos estudiosos de Romance Policial de Enigma.
  Que é caracterizado pela história contada em 1ª pessoa por alguém próximo ao detetive, o detetive nunca sofre perigos e nós não nos envolvemos emocionalmente com nenhum personagem, pois não há exploração da área emocional.
   Todos os fatos são observados objetivamente. E há a questão temporal, ou seja, o foco do livro é a investigação pós-crime, onde o crime é constituído apenas por lembranças e não como algo que ocorre no mesmo tempo da história.
   Eu recomendo à todos que gostem de romance policial em seu estilo mais puro e à todos que estejam começando a criar o gosto pela leitura. É um livro leve e de fácil compreensão.

2 comentários:

Marina Risther Razzo disse...

hummm, mto bom! Ás vezes não me perdoo por ainda não ter lido nenhuma obra do titio Conan Doyle. Preciso ler, mas a filaaa de livros tá imeeensa!

Ultimamente somos experts em romances policiais ein? ahuahuiahuhaihauiahaiau
;*********

Paula Montanari disse...

Elementar, minha cara Nádia...todas experts nesse tipo de romance hahaha...Ficou muito boa a resenha
=*

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