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Capa do filme Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice). |
Nome: Orgulho e Preconceito
Autor: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Páginas: 304
Obra
alegremente virtuosa faz com que o leitor mergulhe num universo em geral
desconhecido , o das mulheres inglesas do final do Século XVIII.
O
estilo leve de escrita faz com que a história pareça superficial, e o tema,
agradável por conveniência, sugere que tudo é, e sempre estará, perfeito, mas
não se passa dessa forma.
A
narração é um reflexo límpido das exigências comportamentais da época, em que
as aparências se sobrepunham à verdade interior, no entanto, o brilhantismo de
Jane Austen é tanto que ao invés de mascarar o sentimento das personagens, ela
o expõe de forma nua, utilizando-se principalmente de uma sutil e perspicaz
ironia e de muito sarcasmo.
Tal
sarcasmo e ironia se devem, sobretudo, á personagem principal Elizabeth Bennet, que é muito
inteligente, alegre e tem um talento perfeito para a petulância e a inconveniência.
Os
demais personagens são profundamente apresentados através de suas aparências e
dos olhos de nossa querida Lizzie, de tal forma que somos levados a aceitar o
mundo da forma que a personagem o apresenta e, considerando o espírito
delicioso da personagem em questão, não é um problema.
Quanto
à história contada, ela é simples, cotidiana, é sobre uma família de classe
média da Inglaterra do século XVIII, que vive em um pequeno condado onde todos
se conhecem e são amáveis.
A
família é composta pelo Pai, Sr. Bennet, que é sarcástico e resignado, pela
mãe, Sra. Bennet, que é uma casamenteira
sem escrúpulos, e das 5 filhas, Jane (inocente e de bom coração), Elizabeth
(irônica e inteligente), Mary (arrogante e prepotente), Kitty (irritada e
oferecida) e Lydia (fútil e selvagem).